Por Camila Sehn, de Venâncio Aires (RS)
Cidades gaúchas afetadas pelas enchentes estão sendo “adotadas” por outras cidades brasileiras. Um dos municípios mais atingidos do estado foi Venâncio Aires. Mais de 23 mil famílias foram atingidas pela enchente. Localidades continuam alagadas e moradores estão em aluguéis sociais, familiares e em abrigos. A prefeitura da cidade de Pescaria Brava, localizada no litoral de Santa Catarina, confirmou o apoio à cidade gaúcha no último dia 29. Uma equipe da defesa civil da cidade catarinense esteve em Venâncio Aires para trazer doações e visitar pontos atingidos e locais de recebimento de donativos. Além disso, eles viabilizaram a logística da entrega de cerca de 80 fogões para habitantes de Venâncio.
De acordo com Cristiano Medeiros, coordenador da Defesa Civil de Pescaria Brava, as ações estão sendo realizados conforme o planejamento. “A gente está muito contente em fazer parte, por mínimo que seja. A emergência estrutural e fazer com que as famílias tenham novamente uma vida digna, um cantinho para morar. O apadrinhamento da cidade está seguindo bem os caminhos, está dando tudo certo. Provavelmente, entre hoje e nesta sexta-feira (7), os fogões que a gente comprou chegarão em Venâncio”, destacou.
O trabalho continuará com doações de alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, colchões e recursos. Além disso, a prefeitura de Pescaria Brava deve enviar equipes e máquinas para a limpeza e organização de Venâncio.
O prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, comemorou a notícia e ressaltou que o espírito de solidariedade é muito importante. “Neste momento tão difícil para a comunidade venâncio-airense, também para o Rio Grande do Sul, onde passam por um momento de muito prejuízo, de perdas de vida e perdas econômicas, a adoção pelo município de Pescaria Brava para a comunidade é fundamental. Este trabalho integrado é fundamental para que possamos reerguer sonhos, vidas, e tenho certeza que este trabalho que o município inteiro de Pescaria Brava está fazendo, apoiando Venâncio, para que a nossa comunidade possa ter um futuro melhor e um futuro de reconstrução”, conclui.
Orientação: Professor Guilherme Carvalho
Camila Sehn é estudante de jornalismo da Uninter.
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